O FILME

EUDORA

Há coisas que você não quer acreditar que são verdadeiras, mas elas são, e ninguém está disposto a ensinar. Coisas que fazem você pensar...

Eudora retrata a singular existência de uma instrumentista da viola da gamba que personifica em si o resgate de valores internos já esquecidos na sociedade atual.O filme é uma produção independente, um mergulho brasileiro na alma humana e suas mais belas notas, que ecoam interna e externamente.

Uma vista aérea das belas cachoeiras da Chapada dos Parecis ‐ MT enche a tela em um plano aberto de ambientação. A exuberância das quedas d'água já conta, na primeira cena, da força feminina que permeia a história. A trama que se desenvolve a seguir conta da vida de Eudora uma extraordinária instrumentista da viola da gamba - uma mulher que todos gostaríamos de conhecer: linda e exuberante, íntegra em todos os seus atos, dedicada ao extremo à sua arte e sua equipe e que não resiste a ambição impetuosa que vive na alma de todo artista - criar algo diferente. Seu comportamento ímpar modificará para sempre a percepção de vida daqueles que a cercam e, certamente, daqueles que assistirem ao filme.

Cor e dança, verbo e música, movimento e quietude, despertam sentidos adormecidos para o crescimento do feminino como apoio, tanto no individual como no coletivo. Um feminino que aqui, não se mostra frágil, mas delicado, buscando um sentido mais amplo para a existência humana.

EUDORA
atriz e gambista: Iara Ungarelli


A VIOLA DA GAMBA

A Viola da Gamba, um cordófono tocado com arco e geralmente dotado de sete (viola francesa) ou seis cordas (viola inglesa, normalmente usada para estudo) afinadas por sucessão de duas quartas, inspirou um dos melhores filmes já feitos sobre música: Tous les matins du monde, de 1991 de Alain Corneau.
O filme narra basicamente a relação entre Marin Marais (Gérard Depardieu),
o famoso compositor do barroco francês, e seu  mestre, Jean de Sainte-Colombe. No entanto, ele fala bem mais do que isso, e acaba se tornando uma grande reflexão sobre a música, e este aspecto o torna extraordinário.

Hoje, a Viola da Gamba atrai cada vez mais o interesse do público e o desafio não poderia ser mais instigante para nossa equipe.

Coragem, dedicação e comprometimento nos une em torno deste projeto.
Sim - 'a música vai além das palavras.'


COMO COMEÇA ESTA HISTÓRIA?

Na cidade de S. Paulo, com ambientação no final de década de 60, 1967, em plena euforia do III Festival de Música Popular Brasileira, com as manchetes de jornal noticiando o comportamento nervoso do compositor Sérgio Ricardo ao quebrar o seu violão, começa a história de EUDORA DOUTEL (Iara Ungarelli) - uma história que entrelaça duas gerações na busca por entender a complexidade das relações humanas nesta e noutra dimensão.

A delicada ALINE DOUTEL, jovem característica da contracultura dos anos 60, com traços do movimento hippie, cujo sentido crítico apurado e o gosto pelo diferente criam os ambientes estéticos do cenário principal - um lugar onde se deseja estar é a mãe dedicada de Eudora. Paisagista, amante das artes, em especial: das porcelanas, que compra na loja ao lado da luthieria do seu marido, e do ballet, que gostaria de ter praticado quando mais jovem, Aline  vive sustentando-se sempre no que há de mais leve e transcendente da vida.
 
O pai, CAETANO (Bruno Ospedal),  cuja prioridade está naquilo que lhe dá mais prazer, é luthier e violonista, ardente admirador dos instrumentos Di Giorgio, e mantém sua pequena luthieria - um cenário de sonho musical - com um sócio, Javier Martín, archetier argentino, recém chegado ao Brasil, algumas vezes seu amigo, outras a promessa de um grande rival.

Mais do que uma doação, o projeto EUDORA busca colaboradores que querem fazer a diferença: os inventivos, os incansáveis, os improváveis, os interessados, os indignados e os inquietos. Você está entre esses? Então vamos fazer juntos o que não podemos fazer sozinhos: CINEMA! PATROCINE
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